Marcelo Monegato
marcelomonegato@dgabc.com.br
Na terça-feira, antes de ir para Redação do Diário, foi até uma concessionária da Fiat para trocar o espelhinho do retrovisor esquerdo do Uno Way, que um caminhão me fez o favor de arrancar, encontrei um exemplar - lá no no fundo da oficina - de um carro chinês que nunca havia visto na vida. Era um Faw Vita, versão sedã.
Logo após bater algumas fotos, fui pesquisar sobre o modelo, com certa expectativa de que poderia ser um futuro lançamento, afinal, carro chinês novo com cara de modelo anos 1990 é comum.
A Faw nunca esteve oficialmente no Brasil, apesar de ter circulado no mercado latino americano, especialmente no México. Esta versão utiliza motor 1.5 a gasolina de aproximadamente 100 cv de potência, transmissão é manual de cinco marchas e deve ter chegado por aqui no final da década passada.
O design não apetece. Quadradão demais. O interior tem acabamento ruim, com peças de baixa qualidade e muito mal encaixadas. Destaque para o painel de instrumentos central, no melhor estilo Toyota Etios, mas com grafismo arcaico.
Não estava à venda, mas fiquei me perguntando: "Será que este cara conseguiria vendê-lo?". Você compraria? Eu, definitivamente, não!
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